Febre amarela: entenda mais sobre a transmissão da doença no Brasil

Situação atual de transmissão no Brasil

A Febre Amarela é uma doença infecciosa viral transmitida por picada de mosquitos infectados, podendo afetar animais e seres humanos.

A Febre Amarela é chamada de Silvestre quando transmitida por picada de mosquitos presentes nas matas. Nessa situação, há grande transmissão entre mosquitos e animais, principalmente macacos, e pode ocorrer transmissão eventual para o homem por picada do mosquito silvestre, se ele estiver próximo à mata.

Por outro lado, chamamos a Febre Amarela de Urbana quando a transmissão ocorre nas cidades. Nesse ambiente, o principal mosquito envolvido no ciclo de transmissão é o Aedes aegypti (o mesmo que transmite Dengue). Desde 1942 não ocorre Febra Amarela Urbana no Brasil. Todos os casos desde então foram atribuídos a picadas de mosquitos silvestres, em locais próximos a matas. Porém, devido à forte presença do mosquito Aedes aegypti em diversas áreas urbanas brasileiras, existe a possibilidade teórica de retorno da Febre Amarela Urbana, caso ocorra descontrole da transmissão silvestre.

Quais são os sintomas?

Os principais sintomas são febre, calafrios, dor de cabeça, dores no corpo, cansaço, náuseas e vômitos. Os casos mais graves incluem icterícia e falência do fígado e rins. Esses casos se assemelham a leptospirose e hepatite fulminante, podendo evoluir para óbito.

A doença pode ser confirmada por sorologia (que detecta anticorpos do paciente) e por PCR (que detecta o próprio vírus).

Tratamento

Não existe tratamento específico para eliminar o vírus da Febre Amarela. O tratamento consiste em manter as condições vitais do paciente (por vezes até em UTI) até a recuperação espontânea.

Vacina

Existe vacina para prevenir Febre Amarela.

No Brasil, há uma extensa área de recomendação para vacinação contra febre amarela incluindo o Distrito Federal e vários Estados (Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia, Roraima, Goiás, Tocantins, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Maranhão e Minas Gerais), bem como parte dos estados da Bahia, Piauí, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. No momento, para o Estado de São Paulo está recomendada a imunização para residentes ou que se dirijam especialmente para áreas ribeirinhas e de mata dos municípios da região de Presidente Prudente, Presidente Venceslau, Araçatuba, Jales, São José do Rio Preto, Barretos, Franca, Ribeirão Preto, Araraquara, Bauru, Marília, Assis, Botucatu, Itapeva, São João da Boa Vista e parte da região de Sorocaba.

A vacina deve ser aplicada no mínimo 10 dias antes da viagem, sobretudo para quem se dirige a regiões silvestres, rurais ou de mata. É indicada a partir dos nove meses de idade, com a administração de dose de reforço aos quatro anos. Além disso, é indicado reforço a cada dez anos. A vacina é contraindicada para gestantes e para mulheres amamentando crianças até seis meses de idade. A aplicação deverá ser avaliada por médicos para pessoas com 60 anos ou mais e pacientes com imunodeficiência ou outras patologias.

O Ministério da Saúde orienta que, ao viajar para área de risco sem ter sido vacinado, deve-se evitar o acesso as áreas silvestres, ou usar roupas que protejam as áreas expostas do corpo – principalmente braços e pernas – e usar repelente.

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